sábado, 27 de fevereiro de 2010

Imagens de Brasília

É verdade que quando se fala em Brasília, só se lembra de corrupção, escândalos, 'mensalão', impeachment e etc. Apesar disso, em Brasília tem coisas boas e bonitas,como o seu belo céu azul, entre outras coisas. Então, só para relaxar, apresento a vocês, meus leitores, uma pequena amostra de belas imagens da cidade made in Oscar Niemeyer. Confira!

Como já dizia Djavan: "Céu de Brasília, traço do arquiteto. Gosto tanto dela assim.."


Clique nas Imagens para exibi-las em tamanho real!!

                                                                         A Catedral Metropolitana de Brasília




Vitrais da Catedral



Biblioteca Nacional. Localizada no Eixo Monumental



Centro de Convenções Ulisses Guimarães


     Figuras 'medievais' em frente à Catedral 



                                                                             Museu Nacional
                                                           


                                                                        Museu Nacional


Olhando o céu de dentro de um  foguete. (Brinquedo do Parque Ana Lídia)




              Foguete no Parque Ana Lídia(Parque da Cidade)


Por Cleyton Saraiva
Fotografias de Cleyton Saraiva
Equipamento: Sony Cybershot 7.2 MP

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Aleluia! Gasolina Barata!


Aleluia, promoção de gasolina! E todos correm para abastecer antes que o preço do líquido precioso suba novamente. Ontem enchi o tanque do meu carro por 2,73 reais o litro, e hoje pela manhã o preço havia caido para 2,39. Provavelmente, quando eu precisar abastecer de novo, a promoção terá terminado e o preço vai estar por volta dos 2,75 a 2,77, e assim vamos vivendo ou sobrevivendo, sacrificando até 30% do nosso suado dinheirinho com combustível, para não ter que depender do transporte de massa. Já tentaram de tudo: boicote, protesto, mas não adianta, não dá para ficar sem carro na cidade projetada no auge da indústria automobilistica norte-americana. Sim, porque foi lá nos states que o nosso saudoso Juscelino, pai da Capital, buscou inspiração para construir uma cidade moderna, onde as pessoas pudessem deslocar-se livremente de A para B em seus carros potentes nas ruas largas e incrivelmente bem pavimentadas(o que não se vê no resto país!), criando uma espécie de 'South' American Way of Life, tudo muito lindo e maravilhoso. Assim como na maioria das outras capitais do nosso país, aqui também não há transporte público digno, nem suficiente para todos. Temos uma rede de metrô que atende pifiamente apenas uma parte da população. No papel, tem um tal de VLT, uma espécie de metro de superfície mais sofisticado, que promete ser mais um entre vários dos caríssimos projetos mirabolantes e inefientes de transporte público na Capital. Enquanto não se resolve o problema de transporte, que mais parece um sonho distante, continuamos andando em nossos carrinhos 'mil' financiados em 'mil' prestações, afim de ter um mínimo de conforto. Aqui na capital a média é de um automóvel para cada dois habitantes. O poder aquisitivo per capita dos brasilienses ajuda a elevar essa média para cima e, assim sendo, nada melhor do que ter um posto de gasolina para rapidamente fazer fortuna na "ilha da fantasia" do cerrado. Ao longo dos anos instalaram-se os cartéis dos postos de combustíveis, ditando preços a seu belprazer, numa gangorra de preços, onde a lei de livre concorrência não existe a não ser nos livros de economia. O governo faz de conta que não vê e a nós, pobres mortais, nada resta a não ser esperar pela próxima promoção. Ah, mas e o álcool? Esse é tão caro que nem vale a pena, mas deixemos essa discussão para o próximo post! Aquele abraço.

por Cleyton Saraiva
foto:Cleyton Saraiva

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

BBB é um laboratório?


O programa Big Brother Brasil, transmitido pela TV Globo, é um sucesso de audiência e não é à toa, não! Se olharmos precisamente o que acontece ao longo do programa, percebemos que é possível analisar com certa exatidão, não apenas o comportamento das pessoas confinadas, mas do público que interage, votando e eliminando os participantes da franquia. Como em um experimento de laboratório, diversas 'amostras' de diferentes personalidades estão submetidas à diversas condições, variando da zona de conforto à adversidade das provas de resistência, por exemplo. Tem de tudo um pouco, uma verdadeira miscelânea: certinhos, 'diferentes', mocinhos e vilões e, como em todo relacionamento, as pessoas sempre procuram deixar uma ótima primeira impressão para assim, conquistar a simpatia de todos, mas uma hora a máscara cai e se sabe quem é quem, é bem aí que eu quero chegar. Aqui do lado de fora, quem acompanha ratifica a máxima de que, 'por dinheiro vale tudo': trair, enganar ou mudar convicções ao sabor das circunstâncias. A meu ver, uma das coisas mais intrigantes e ao mesmo tempo interessantes do programa, é ver a capacidade de escolha do público que, não raro, simpatiza com os elementos mais polêmicos ou de conduta claramente questionável(não vou citar nomes). A cultura do "o mundo é dos mais espertos" ou, "só os fortes sobrevivem" se traduz nessas escolhas, deixando muito nítida essa relação de simpatia para com alguns elementos, digamos, menos convencionais. Fazendo uma analogia com a política e, claro, guardadas as devidas proporções, o que acontece num programa desses( relação público-participantes) não deve ser muito diferente do que ocorre numa eleição(relação eleitor-candidato), na qual as vezes a afinidade do eleitor para com o candidato não está necessariamente relacionada ao caráter ou integridade por ele demonstrado, mas sim em outras características que nem sempre são desejáveis, sobretudo tratando-se de política. Certa vez, num artigo desses da vida, alguém deixou um comentário bem interessante dizendo que, seria bom se pudessemos colocar os candidatos em uma casa tipo do BBB antes das eleições, para que os conhecessemos melhor. Mas feita essa reflexão, será que isso mudaria alguma coisa?

Por Cleyton Saraiva
Imagem: Cleyton Saraiva

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Brasília. Intervenção Federal à Vista


Um dia após a renúncia do vice-governador Paulo Otávio, o governo do Distrito Federal agora caminha a passos largos para uma intervenção federal, algo que até então figurava apenas no campo das hipóteses. Segundo a Constituição Federal, a medida de caráter excepcional só deve ser aplicada diante de uma das hipóteses previstas no seu texto e o Distrito Federal se encaixa em pelo menos uma delas. Após os últimos acontecimentos, o que existe hoje é um vácuo(ou vácuos) na estrutura de poder do Distrito Federal decorrente da crise instalada por conta dos escândalos de corrupção envolvendo chefes do poder executivo do DF, assim como, boa parte do poder legislativo local, resultando na prisão do governador José Roberto Arruda e alguns de seus colaboradores diretamente envolvidos no escândalo do mensalão do DEM. Se, de fato, a intervenção vier a se concretizar, como tudo indica, restará apenas avaliar quais serão os prós e contras da medida interventiva e seus efeitos colaterais. O regime democrático consubstanciado no texto de nossa Carta Magna e na doutrina vigente asseguram, via de regra, a autonomia administrativa dos estados, municípios e do Distrito Federal. Entretanto, desde a promulgação de nossa Constituição há 22 anos, nunca uma crise institucional ou escândalo de corrupção havia atingido tamanha proporção a ponto de se cogitar o instituto da intervenção. Ainda que o Supremo conceda o habeas corpus a Arruda na próxima quinta-feira(25/02), é remota a possibilidade de que o governo do DF retome suas atividades normalmente, com todos os processos de impeachment instaurados contra o governador, sem contar os processos criminais de que é acusado. Perplexa e confusa, a população do Distrito Federal espera o desfecho da crise e os efeitos da intervenção federal que parece estar próxima. Se o remédio para a crise será dado em doses homeopáticas ou não, esperamos que tudo isso seja parte de um processo maior de amadurecimento e, por que não dizer, limpeza profunda da nossa política.

por Cleyton Saraiva

Imagem: Mike Luckovski(adaptação de Cleyton Saraiva)

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

O "conto" do Bolão

Impressionante, para não dizer trágica, é a triste história dos apostadores de um bolão do Rio Grande do Sul que foram agraciados com a sorte suprema ao acertarem as seis dezenas da mega-sena, mas não tiveram a aposta registrada no sistema eletrônico da Caixa Econômica Federal. Com alguns cálculos matemáticos de probabilidade, é possível provar que acertar seis dezenas na mega-sena é algo improvável, asseveram alguns matemáticos que, acertar nesse jogo equivale à probabilidade do Sol não nascer no dia seguinte. Impossível, improvável ou não, o que os cientistas ainda não haviam calculado é a probabilidade de se acertar os seis números e, além disso, a sua aposta não ser computada pela agência lotérica, sepultando de uma vez por todas o sonho de se tornar rico. Só no Brasil mesmo, o cidadão vai a uma agência credenciada pelo maior banco estatal do país, aposta em um bolão "credenciado" e, ao conseguir o improvável(acertar todas as dezenas), descobre que a sua aposta não foi computada e, portanto não tem validade alguma. A Caixa se defende, dizendo que as lotéricas não tem autorização para realizar os bolões, mas nunca se manifestou para inibir a atividade.
O fato é que, por má-fé ou não, no jogo de empurra entre a Caixa e os apostadores prejudicados, a briga promete se estender pela Justiça e não tem data para terminar e, infelizmente, tão improvável quanto ficar rico com as seis dezenas, será esperar a decisão da Justiça brasileira, afim de que os prejudicados, seus netos ou tataranetos recebam o prêmio no futuro.

Por Cleyton Saraiva

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Estudo britânico vê ligação entre vício em internet e depressão



Um estudo realizado na Grã-Bretanha sugere que existe uma forte ligação entre o vício em internet e casos de depressão.
Segundo a pesquisa da Universidade de Leeds, entre os 1.319 entrevistados, 1,2% faziam um uso excessivo da internet, em detrimento de outros aspectos de suas vidas.
A equipe de psicólogos responsável pelo estudo descobriu que essas pessoas, consideradas pelos estudiosos como viciadas em internet, eram cinco vezes mais deprimidas do que os internautas que não foram classificados como viciados.
Os cientistas afirmaram, porém, que não podem dizer que um problema necessariamente causa o outro e ressaltaram que a maioria dos internautas não apresenta transtornos de saúde mental.
"Nossa pesquisa indicou que o uso excessivo da internet está associado à depressão, mas o que não sabemos é o que vem primeiro - se as pessoas deprimidas são atraídas para a internet ou se a internet causa depressão", afirmou uma das autoras da pesquisa, Catriona Morrison.
"Agora precisamos investigar a natureza desta relação e avaliar a questão da causa", acrescentou.
O estudo foi divulgado na publicação especializada Psychopathology.
Sites de relacionamento
O recrutamento dos 1.319 voluntários que participaram da pesquisa ocorreu por meio de sites de relacionamento. Os pesquisados tinham que responder a um questionário online no qual eram questionados a respeito de quanto usavam a internet e quais eram os motivos.
As perguntas também foram usadas para avaliar se os voluntários sofriam de depressão. Os pesquisados tinham entre 16 e 51 anos, com a média de idade girando em torno dos 21 anos. Os autores da pesquisa descobriram que um pequeno número de internautas desenvolveu um hábito compulsivo de uso de internet, substituindo a interação social na vida real por salas de bate-papo e sites de relacionamento. Os psicólogos britânicos classificaram esses 18 voluntários, 1,2% do total, como viciados em internet. Este grupo passou, proporcionalmente, mais tempo em páginas sobre sexo, jogos de azar e comunidades online. A pontuação média dos viciados em internet mostrou que o grupo estava na categoria de pessoas que apresentam níveis moderados a graves de depressão.
"A internet tem muita importância na vida moderna, mas seus benefícios são acompanhados por um lado mais sombrio", afirmou Catriona Morrison.
"Enquanto muitos de nós usamos a internet para pagar contas, fazer compras e enviar emails, existe uma pequena parte da população que acha difícil controlar o tempo que passa online, até o ponto em que isto interfere com suas atividades diárias."
Sem surpresas
Os críticos da pesquisa afirmam que o vício em internet não pode ser diagnosticado de forma confiável com os métodos usados e a forma de recrutamento de pesquisados também pode ter resultado em uma amostra tendenciosa.
Vaughan Bell, do Instituto de Psiquiatria do King's College de Londres, afirmou que os que foram identificados como "viciados em internet" são pessoas com problemas emocionais e que as conclusões do estudo "não são uma grande surpresa".
"Existem, verdadeiramente, pessoas deprimidas ou ansiosas para quem a internet se sobrepõe ao resto de suas vidas, mas existem pessoas com casos parecidos que assistem muita televisão, se enterram nos livros ou compram em excesso.”
“Não há provas de que a internet seja o problema", afirmou.

Fonte: BBC Brasil

Imagem: AFP